Modalidade: Tradicional Clássica

Tipo de via: principal

Face: nordeste

Tipo de escalada predominante: agarras

Extensão: 200 metros

Descrição: Escalada muito bonita e variada, com proteção mista (mas predominantemente em grampos) e paradas duplas, que chegou ao cume até então virgem da Pedra Cinzenta - nome dado à montanha pelos seus conquistadores, pois inacreditavelmente ela não possuía um.
A via começa com uma longa e bela sequência de agarras de cinco enfiadas de corda, as duas primeiras para cima e o restante em diagonal para a esquerda em direção à gigantesca calha/chaminé que separa os dois cumes da montanha, sendo o mais alto deles o da direita.
Um curto vara-mato leva ao início da grande chaminé, que começa com um trecho de vegetação muito fechada e espinhenta (levar facão). Acima, no entanto, há um corredor limpo e, depois, lances de chaminé larga e tesoura, com uma ou outra proteção em friends. Quase no final, uma curta parede íngreme, lisa, suja e molhada recebeu dois grampos em artificial, e depois dela mais alguns lances de chaminé e escalaminhada levam ao colo florestado entre os dois cumes.
Enquanto o acesso ao cume menor seria uma escalada fácil em parede com grampos, o acesso ao maior, infelizmente, era bloqueado por uma parede vertical e lisa, intransponível em escalada livre, que foi superada de forma pouco ortodoxa: trepando em uma grande árvore e depois rastejando por um de seus galhos que, ao vergar com o peso dos escaladores, os depositou suavemente no topo da paredinha!
Acima dela, um costão fácil leva à parada dupla final, e curta caminhada conduz à matinha do topo, onde o livro de cume foi depositado em uma casinha feita com lacas de pedra.
Rapel com duas cordas de 60 m.

Coordenadas: -16.583972628320783,-40.02001182637635

Equipamento mínimo necessário:

• 1 jogo de Camalots do .5 ao 4 e fitas longas.

Data da conquista: 11/05/2015

Conquistadores (em ordem alfabética):

• André Ilha
• Miguel Freitas
• Sandro Souza

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